terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fim do mundo.


Não acredito em profecias sinistras, nem em profetas infames, histórias de ficção científica devem ficar nas telas de cinema e não em noticiários da televisão. Numerologia, astrologia, sinais dos cosmos, conjunções estrelares, nada disto pode descrever o que pode acontecer quando acabar o amor, uma vez que, se isto acontecer o mundo como o conhecemos também acabará, assim sendo, acredito no apocalipse, ele acontecerá quando deixarmos de acreditar que podemos amar, quando deixarmos de amar.
O amor é a engrenagem que move o mundo, é do amor que a vida nasce e ele que a faz ter sentido, gosto, cor, fundamento. Amor de mãe, de pai, de irmão, de amigo, de amante, simplesmente amor à terra, ao próximo e amor próprio.


Até amanhã.

Dentre tudo que aquece um coração que outrora viu-se frio e julgou-se incapaz de sentir-se aquecido novamente, dentre telefonemas, mensagens, conversas, encontros, o que faz valer a pena é sincronia de pensamentos, é a afinidade, o que conforta o coração ansioso pela presença, movido pela saudade causada por breves ausências é a certeza do "até amanhã".


Melhor do que o agora, pode ser o depois.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Reciprocidade.


Agir com ética não é enquadrar-se à rótulos, é mais uma questão de respeito a si e aos outros.
A imagem pode ser criada e uma reputação pode ser distorcida por terceiros, mas amor próprio e consciência tranquila depende do indivíduo, portanto é intocável àqueles que caminham na retidão.
Não falo de amarras nem de prisões, falo da liberdade de ser o que quero ser, sem ofender, sem ferir, sem desrespeitar ninguém, falo de não provocar ao próximo o que eu não gostaria para mim.


Respeito mútuo, ética, de maneira simples e clara.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sobre Pássaros.

Todos os dias acordo com o canto dos pássaros em minha janela, numa maravilhosa mistura de sons e sensações.
Se estico-me para olhar, os vejo brincando, comendo, voando, livres.
Para apreciar seu canto todas as manhãs, não os prendi em gaiolas, apenas plantei uma árvore em meu quintal, oferecendo assim, abrigo e alimento sempre que precisarem, diversão e aconchego sempre que quiserem.
E assim vão os pássaros, não são meus, mas estão sempre comigo, são livres como todos devem ser, e voltam para enfeitar minha vida de música e cor.
E assim eles comprometidos comigo estão, sem grades, sem prisão, pois não há o porquê de grades quando há amor, carinho, devoção.






Setembro.



Que setembro traga flores, não de plástico, quero flores vivas e bem plantadas, não quero flores cortadas para serem mantidas em vasos à espera da hora de murchar. As quero completas, com suas raízes, folhas e até espinhos. 
Quero seus encantos, cores e perfumes.
Quero o doce da primavera, seu calor e sua brisa suave.
Quero meu jardim enfeitado e minha vida colorida.
Que setembro traga flores.