quinta-feira, 12 de abril de 2012

Muda muda.

Não havia nada a dizer,
e fui chamada de muda.
Muda de que?
Que muda sou, não sei.
Me agradaria ao menos de florescer.
Como saber se amanhã simples arbusto serei?
Sei que mudas não falam,
então silenciei.
Mas mudas mudam,
em silêncio, até entender.
Mude muda, até quem sabe, frutos render.
O que importa é crescer, crer e ser.


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