terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tabu.

Não consigo ver o amor e suas demonstrações como um pecado. Como pode algo tão sublime não ser de Deus? Se amar é pecado, me esclareça: Se outra tu não tem, e eu só tenho a tu, a quem estaremos enganando caso isso aconteça? Minha razão não entende este ultrapassado tabu.
Não preciso declamar ao mundo, nem ostentar um símbolo feito de vil metal para saber do que sinto, sei que é para sempre, pois o infinito é enquanto existe, e se hoje há, por que não nos deleitar?
Não significa que eu ache que amanhã não vou mais te amar, eu posso sim esperar, mas devo? Se hoje eu tenho certeza que meu amanhã é contigo, o que há de mal aproveitar também no presente.
O pecado mora na indiferença, no desamor, na mentira. Se no ato de amar nenhum desses sentimentos há, envolvida nos teus braços prefiro estar, discriminalizar nosso prazer e não banalizar nosso amor.
Falo de amor, não confunda naturalidade com promiscuidade, o que é natural, não deixará de ser divino.


Mas se unir nossos corpos ainda for pecado, aceito correr o risco para irmos juntos mil vezes ao céu, antes de cair vertiginosamente nas garras do diabo.


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