domingo, 29 de maio de 2011

Expectativa.

"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e descobrirei o preço da felicidade!"
[O Pequeno Príncipe -Antoine Saint-Exupéry]
Como é boa a sensação de frio na barriga, mãos inquietas, calafrio na espinha, coração palpitante. Como é bom ter expectativa, imaginar momentos, visualizar situações, ensaiar diálogos, mesmo sabendo que na hora provavelmente nada sairá como no "ensaio".
Criar expectativas ou abrir espaço para que a outra pessoa as crie, sem que a possibilidade de cumpri-las exista chega a ser cruel. 
Sempre estou me policiando para não criar tal sentimento em relação aos outros, mas as vezes é inevitável, pois é muito difícil decifrar alguns sinais que as pessoas nos enviam, ainda mais quando há sentimento envolvido. Engraçado como uma simples palavra vinda de quem gostamos significa para nós,  da mesma forma que nos sentimos despedaçadas quando esta palavra é dura ou indiferente.
Bom seria se todas as expectativas fossem atingidas, os sentimentos correspondidos e a indiferença não fizesse diferença.

2 comentários:

Sarah disse...

Me sinto a própria protagonistas de suas histórias. Afinal amigas tem muitos pensamentos iguais.

Anônimo disse...

Eu me sinto uma diva renascentista e gosto disso. Quem me fez ver-me assim sem forçar nada foi o meu amor, meu maravilhoso homem. Até os 16 anos eu era complexada, sempre fui encorpada, seios fartos e coxa grossa e tinha um pouquinho de gordura na barriga, mas nada que ficasse marcado numa roupa ou que ficasse para fora da calça, de perfil sou reta na barriga mas carnuda, sem barriga de tanque dura. Quando conheci meu primeiro amor e atual ele gostava disse e dizia que amava meu corpo, que ele era formoso, renascentista e que parecia ser feito para dar a luz, o que é um sonho futuro nosso, isso me cativou e me deixou mais feminina. Só o homem certo faz essas coisas contigo.