sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

...Continuando:

Como disse Tom Jobim na música Luiza: 
"Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração"
Mora sim, e não é nada gelado, ao contrário, é quente, muito quente, tão quente que me faz ter esta capa protetora para que eu não me queime.
Assumo aqui que sou ridiculamente romântica, tenho apego ao clichê, acho lindo serenata, morro de vontade de ter um amor desses de cinema, fujo do convencional, sou ciumenta, me apego fácil. Ufa! Quase doeu este desabafo, não é fácil falar coisas assim.
Mas fácil é ser "mulher moderna", descolada, livre dos conceitos da sociedade, difícil é ser romântica neste mundo de relacionamentos relâmpagos, de histórias sem sentimentos de paixões que duram uma estação. Me pergunto porque não unir as duas coisas? Uma mulher moderna romantica, uma mulher moderna que leva a vida com romantismo, com paixão. Uma mulher que mesmo que moderna da valor a um ato de cavalheirismo, que adoraria ser chamada para um jantar à luz de velas (onde o jantar não é você), que anda de mãos dadas e se sente mais segura com isso.
Uma mulher moderna, não tem só pensamentos lógicos, ela não é simplemente inteligente, ela carrega algo muito valioso chamado inteligência emocional, ou seja, ela se conhece, tem a habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima e além disso compreende os outros, de maneira a aceitar e conviver com o outro.
Quando crescer quero ser assim, uma romântica mulher moderna, mas por enquanto, vou vivendo como uma mulher romântica.



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