segunda-feira, 29 de março de 2010

Perdoar.


O que é mais importante:
Perdoar ou pedir perdão?
Quem pede perdão mostra que ainda crê no amor.
Quem perdoa mostra que existe um amor para crer.
Mas não importa saber qual das duas coisas é mais importante.
É sempre importante saber que:
PERDOAR é o modo mais sublime de CRESCER.
PEDIR PERDÃO é o modo mais sublime de se LEVANTAR.

(Desconheço Autor)
 Um coisa importante é distinguir perdoar e desculpar. Perdoar é livrar-se do peso do ressentimento, é desocupar o coração para ocupá-lo com coisas boas, mesmo que o erro seja injustificável. Desculpar é aceitar tudo o que aconteceu, é tentar justificar o injustificável, mas sempre com o fantasma do ressentimento e da mágoa rondando teu coração. Cabe a nós escolher se perdoamos ou desculpamos. Pois são coisas bem distintas.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O Velho tema do EU e do OUTRO


"O outro nunca sabe direito o que é e representa para gente. E a vida vai nos ensinando a sermos cada vez mais sozinhos, pelo acúmulo da não correspondência daqueles que nos significam algo, mas nunca souberam ou perceberam na exata medida. Ou preocupados em excesso com seus próprios problemas, nunca atenderam ao potencial de afeto que por eles ou para eles havia em nós, e foi se desgastando por desuso ou dispersão, já que não o souberam receber. Às vezes a gente é esse outro. Aí o outro fica com seu gesto de amor à espera da gente. Às vezes esse outro é mesmo o outro. Aí é a gente que fica com o próprio gesto de amor solto no ar à espera de aceitação, entendimento e correspondência. Em ambos os casos, dói! Mas isso já é outra crônica..."

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Vivendo um conto de fadas.


Algumas pessoas simplemente negam-se a crescer e parecem eternamente viver em um mundo fantástico, idealizado onde as normas são ditadas por elas. No "mundinho" delas sentem-se protegidas. Os psicológos caracterizam este comportamento como "Síndrome de Peter Pan". Esta semana ao assistir o filme, fiz tal comparação com a realidade, e vi que faz total sentido.
Peter é um menino só (mas que se dá conta de sua solidão asporadicamente), que vive na "Terra do Nunca", em companhia dos meninos perdidos, onde o tempo jamais passa e todos são eternamente crianças.
Certo dia sente falta de uma figura feminina e tras Wendy em companhia de seus dois irmãos para viver na Terra do Nunca. Tudo parece estar perfeito, muitas aventuras, diversão. Mas Wendy, diferente de Peter, prefere crescer, pois percebe que está cada vez mais distante se seu verdadeiro eu, ela está esquecendo de quem verdadeiramente é. Se dá conta também que no mundo idealizado por Peter não há lugar para sentimentos, e ela sofre por isto. Peter prefere não crescer, não criar laços, teme deixar de ser criança por conta das responsabilidades que isto acarreta e acaba bloqueando sentimentos e possibilidades maravilhosas por conta disto. O corajoso aventureiro Peter Pan, que enfrenta tudo e todos, teme a rejeição, teme envolvimento.
Há algo forte entre os dois, mas a vontade de crescer de Wendy e o ego de Pan são maiores do que qualquer coisa, isto os impede de seguirem o mesmo caminho.
O desfecho desta história não é algo usual como "E os dois viveram felizes para sempre", é algo bem mais próximo da realidade, cada um continuou preso à suas vontades e medos e seguirem separados, Wendy volta para casa e Peter para a Terra do Nunca. Felizes para sempre?!...Talvez.
E qualquer semelhança com a (minha) vida real, não é mera coincidência.

terça-feira, 23 de março de 2010

"De que vale se arrepender agora? Depois que o momento passa não há como fazê-lo voltar, podemos até recriar a situação, mas nunca terá a mesma magia, o mesmo sentimento, a mesma surpresa, o mesmo olhar, a mesma ternura nas palavras e gestos. Pode ser até que depois você se arrependa, mas em toda experiência nós aprendemos uma lição. Encarando os obstáculos como uma coisa que nos fortalece, prepara e ensina, e não como um impecilío, você terá uma vida muito mais feliz. A decisão tem que ser sua, tome-a na hora certa antes que seja tarde, mas tomando cuidado para não se precipitar. Não pense no que os outros vão pensar, pense apenas na sua felicidade, ela é o que realmente importa. Se falarem mal não ligue, pois quem realmente gosta de você ficará muito feliz pelo fato de você estar feliz também."

Texto escrito em 10 de junho de 2000, na flor dos meus 14 anos, escrevi à uma amiga, e é incrível como hoje encaixa-se perfeitamente em mim. Sinto-me como uma adolescente de 14 anos, no limiar da maturidade, insegura e frágil.